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Cada novo amigo que ganhamos no decorrer da vida aperfeiçoa-nos e enriquece-nos, não tanto pelo que nos dá, mas pelo que nos revela de nós mesmos.



(Miguel Unamuno)







Jesus, Mestre e Amigo Ensina-nos a AMAR!...

sábado, 30 de julho de 2011

Clonagem Teraêutica - Fim da Doação de Órgãos?


CÉLULAS TRONCO X TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS

Dentre todas as surpreendentes descobertas da Biologia, depois do DNA, a das células-tronco pode ser considerada a mais sagrada. Foi em 1998 que dois cientistas americanos conseguiram multiplicar em laboratório esse tipo de célula. São células comparáveis a tijolos: assim como numa construção são empregados desde o alicerce até o topo, da mesma forma a natureza as utiliza para a construção de um organismo.

No sentido prático serão utilizadas por meio de injeção no paciente, na parte lesada, por doença ou acidente ou mesmo por extirpação cirúrgica. Nesse caso, o próprio organismo desse paciente se encarregará de repor o tecido danificado ou construir outro, sadio, para substituir aquele que foi retirado. Prosperando o tratamento, o transplante fica dispensado!

Por exemplo: um paciente com problemas cardíacos (dano nos tecidos cardíacos), no qual fossem injetadas células-tronco no coração, desenvolveria tecidos novos e saudáveis ali.

A Revista Galileu, de Outubro/2001, informa quais as doenças causadas por problemas celulares que podem ser curadas por injeções de células-tronco, que passam a fazer a função de suas colegas defeituosas:

Enfarte: recuperação dos tecidos cardíacos

- Cirrose: recuperação de células do fígado

- Diabetes: células novas restauram a produção de insulina

- Queimadura: regeneração de tecido da pele

- Artrite: regeneração dos tendões

- Osseoartrite: restaura-se a ligação de ossos e tendões

- Transplantes: células-tronco geram qualquer órgão (!!!).

Imaginamos que com as células-tronco, no futuro, praticamente será eliminada a necessidade de transplantes. Pelo menos, nas patologias acima.

Por enquanto, para pesquisas, as células-tronco podem ser extraídas do cordão umbilical e da placenta. Ou de embriões descartados — os blastócitos (embriões jovens, preferencialmente após quatro dias de idade). Nessa fase, os blastócitos possuem cerca de 40 células e cada um dos futuros bebês não passam de uma esfera, invisível a olho nu... Na verdade, esses embriões são formados de duas esferas ocas, uma dentro da outra; a primeira, a externa, vai gerar a placenta, e a interna, a que possui as células-tronco, o bebê. Extraídas as células-tronco, elas podem ser transformadas em qualquer órgão do corpo, com a mesma identidade genética do embrião.

Mas como o descarte de embriões é crime na maioria dos países, esta tem sido a maior dificuldade do emprego das células-tronco, tanto que para obtê-las os cientistas as solicitam a casais que forneceram o óvulo e o espermatozóide (embriões fertilizados in vitro) e que não mais desejam a eventual gravidez.

Descartar embriões será sempre causa de objeções de vários segmentos sociais, dentre eles o religioso, contrário à interrupção da gravidez.

Para sair desse impasse o cientista, na sua incansável busca de novos procedimentos, conseguiram clonar embriões (!), isto é, a partir de um embrião “original”, desenvolveram um método capaz de multiplicá-lo indefinidamente. Dessa forma, é possível a criação de um “infinito banco de embriões”, dos quais serão retiradas as células-tronco necessárias.

A Revista Galileu, de Outubro/2001, informa quais as doenças causadas por problemas celulares que podem ser curadas por injeções de células-tronco, que passam a fazer a função de suas colegas defeituosas:
Enfarte: recuperação dos tecidos cardíacos
- Cirrose: recuperação de células do fígado
- Diabetes: células novas restauram a produção de insulina
- Queimadura: regeneração de tecido da pele
- Artrite: regeneração dos tendões
- Osseoartrite: restaura-se a ligação de ossos e tendões
- Transplantes: células-tronco geram qualquer órgão (!!!).
Imaginamos que com as células-tronco, no futuro, praticamente será eliminada a necessidade de transplantes. Pelo menos, nas patologias acima.
Por enquanto, para pesquisas, as células-tronco podem ser extraídas do cordão umbilical e da placenta. Ou de embriões descartados — os blastócitos (embriões jovens, preferencialmente após quatro dias de idade). Nessa fase, os blastócitos possuem cerca de 40 células e cada um dos futuros bebês não passam de uma esfera, invisível a olho nu... Na verdade, esses embriões são formados de duas esferas ocas, uma dentro da outra; a primeira, a externa, vai gerar a placenta, e a interna, a que possui as células-tronco, o bebê. Extraídas as células-tronco, elas podem ser transformadas em qualquer órgão do corpo, com a mesma identidade genética do embrião.
Mas como o descarte de embriões é crime na maioria dos países, esta tem sido a maior dificuldade do emprego das células-tronco, tanto que para obtê-las os cientistas as solicitam a casais que forneceram o óvulo e o espermatozóide (embriões fertilizados in vitro) e que não mais desejam a eventual gravidez.
Descartar embriões será sempre causa de objeções de vários segmentos sociais, dentre eles o religioso, contrário à interrupção da gravidez.
Para sair desse impasse o cientista, na sua incansável busca de novos procedimentos, conseguiram clonar embriões (!), isto é, a partir de um embrião “original”, desenvolveram um método capaz de multiplicá-lo indefinidamente. Dessa forma, é possível a criação de um “infinito banco de embriões”, dos quais serão retiradas as células-tronco necessárias.
Em 26. Nov.01, a Folha de S.Paulo noticiou, em manchete, a clonagem do primeiro embrião humano, realizada nos EUA, a partir da mesma técnica empregada na clonagem da ovelha Dolly. A Empresa norte-americana detentora da pesquisa declarou que a clonagem se destina exclusivamente a fins terapêuticos (obtenção de células-tronco).
O mundo ficou pasmo!
Os desdobramentos são imprevisíveis...
Até este ponto persiste objeção mundial ao descarte de qualquer acervo embrionário.
Mas, na inexorável marcha evolutiva da Ciência humana, em 2002 surgiu sublime possibilidade nesse horizonte: cientistas da Universidade de Minnesota, EUA, descobriram que células-tronco adultas da medula óssea podem se transformar em qualquer tipo de tecido, assim como suas equivalentes embrionárias. (Folha de S.Paulo, 21/Junho/2002).

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