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Cada novo amigo que ganhamos no decorrer da vida aperfeiçoa-nos e enriquece-nos, não tanto pelo que nos dá, mas pelo que nos revela de nós mesmos.



(Miguel Unamuno)







Jesus, Mestre e Amigo Ensina-nos a AMAR!...

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Tráfico de Drogas

 







Estive pensando nos desafios que temos á nossa frente: O consumo de drogas.
Decidi então trabalhar  um pouco mais, expondo os artigos que tenho, a respeito desse inimigo mortal que espreita e agride a nossa sociedade.
Como o assunto é vasto, irei por partes no intuito de esclarecer mais sobre esse tema tão devastador, com a esperança de que pais mais informados, possam convidar seus filhos ao diálogo aberto, mostrando os efeitos devastadores da droga no organismo, na sociedade, no espírito...
Vamos iniciar com uma pequena abordagem sobre o TRÁFICO DE DROGAS, que tem ceifado tantas vidas:
Convido a você, para que participe deste “estudo” para unidos num mesmo propósito tentar sanar a sociedade de tamanho mal. Se cada um fizer a sua parte, com certeza estaremos poupando os nossos filhos de ser adotedo pelo traficante.
O Tráfico de Drogas
Os comandos criminosos cariocas empregam pelo menos 10 mil jovens de 10 a 16 anos que são os “soldados” ou vapores, fogueteiros, aviões. Sem oportunidade de emprego, sem perspectiva de uma vida melhor, os jovens vêem no tráfico uma possibilidade de “vencer” na vida. Espelham-se na fama dos chefões do tráfico, que circulam com carrões, sempre rodeados de mulheres bonitas e com seguranças armados.














Entre os trabalhadores do tráfico tem o “químico”, que é contratado pelo grande traficante, o “dono-do-morro”. O químico é o responsável por “batizar” a droga, ou seja, pelos ingredientes que vão ser misturados nela. A cocaína, por exemplo, é comprada “pura” pelos grandes traficantes e para que ela “renda” mais, aumente de volume, o químico faz a mistura que pode ser, por exemplo, com bicarbonato. Um quilo da droga pura vira dois quilos depois da mistura e o lucro é maior
Há jovens que são contratados como “fogueteiros” que ficam em pontos estratégicos, munidos de fogos de artifício para serem soltos em duas ocasiões: quando as drogas chegam e ficam à disposição e quando a polícia está chegando
No topo da hierarquia do tráfico está o “dono-da-boca”, traficante que compra as grandes quantidades. “Abaixo dele os “gerentes”, que repassam a droga para os “aviões” que levam, transportam a droga até as bocas-de-fumo”. Os gerentes também têm a função de arrecadar semanalmente o dinheiro do tráfico nas bocas de fumo e prestar contas ao chefão, o dono-do-morro.
O dono-da-boca contrata os "soldados” ou “vapores” que são os que revendem a droga aos consumidores, aos clientes, que podem estar no morro ou nas avenidas, próximas às favelas e aos morros.

Há também os “esticas” que são os encarregados de vender as drogas em faculdades, boates, bares, prédios e condomínios. O trabalho é ininterrupto. São dois turnos de 12 horas e os “trabalhadores” se revezam
.
Em algumas favelas existe ainda o “drive-thru”. Os traficantes ficam em um ponto fixo e os compradores, de carro, passam, pagam e recebem a droga. Em São Paulo e no Rio também tem o serviço “delivery”. O cliente liga para um determinado número e em pouco tempo um motoqueiro chega com a “encomenda” que pode ser entregue em casa, num shopping, num bar. Os traficantes chegaram à sofisticação de “personalizar” as drogas, fazendo embalagens diferentes, em cores diferenciadas para cada boca-de-fumo. De forma que, se o cliente tiver alguma reclamação, o vendedor do ponto será identificado.
As drogas e a internet
Mundo moderno, traficantes modernos. E a internet entrou em ação. Com um “click” é possível negociar vários tipos de drogas: maconha, cocaína, esctasy. Jovens mantém conversas sobre novos entorpecentes, remédios que têm poderes alucinógenos. Marcam raves e abertamente publicam que nos três dias de festa vai rolar de tudo.

A internet é vista como uma nova possibilidade de negócios, principalmente pela possibilidade de vender drogas por e-mail ou em conversas on-line. Os traficantes chegam a fazer “leilões virtuais”, comercializando a droga para quem pagar mais.
Mulas

   É freqüente, nos aeroportos brasileiros, especialmente no Rio de Janeiro e em São Paulo, a polícia prender pessoas que tentam embarcar para a Europa  levando cocaína. Muitas são pessoas recrutadas pelos traficantes, que ingerem cápsulas da droga (embrulhadas em plástico para não estourar) e viajam com ela no estômago. Em um dos casos, em 2006, um jovem preso estava com quase um quilo da droga no estômago. As "mulas", como são chamadas, recebem pelo trabalho cerca de US$ 5 mil por viagem mais as passagens aéreas e a estadia. Quando chegam ao destino, tomam laxante para “despejar” a droga. Alguns repetem o ritual de engolir drogas e voltam para o Brasil com o estômago recheado de esctasy. Esses rapazes e moças ficam dois ou três dias sem comer nada para que caiba mais droga dentro deles e para que após a ingestão elas não se misturem com alimentos no estômago. Nem água podem beber. Há casos em que as cápsulas de cocaína estouram e as mulas morrem de overdose em poucos minutos.
Mortes e crimes
     O Ministério da Justiça do Brasil fez um levantamento que mostra que em 60% das chacinas ocorridas no país o motivo  foi o tráfico de drogas. Em São Paulo e Rio de Janeiro chega a 80%. Sejam os matadores traficantes que venderam e não receberam, sejam traficantes rivais eliminando-se entre si, sejam policiais ou justiceiros os causadores das mortes, as drogas sempre são o pano de fundo.
    Nosso país está também incluído no Relatório da Jife (Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes) como um dos países com os maiores índices de violência decorrentes do tráfico e do consumo de drogas.

   As drogas aumentam também outros tipos de crimes como assaltos, arrombamentos, prostituição, porque muitas vezes o viciado sem recursos para comprar as drogas acaba cometendo esses crimes para obter o dinheiro.
Combate às drogas no Brasil
          A lei brasileira em vigor para combate ao tráfico é a de número 11.343, de 23 de agosto de 2006, a Lei Antidrogas, que estabelece normas para repressão, produção e tráfico de drogas e que diferencia o traficante do consumidor.

O Artigo 28, que trata do consumidor, estabelece:

 “Quem adquirir guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para uso pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com a determinação legal será submetido às seguintes penas
:
          Advertência sobre os efeitos da droga
          Prestação de Serviços a Comunidade
          “Medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.”
O Artigo prevê também as mesmas medidas para os que cultivam drogas para consumo próprio, como uma pequena plantação caseira de maconha.

O Artigo não prevê prisão para quem for somente usuário e tiver em seu poder pequena quantidade de drogas. Caberá ao juiz determinar se a quantidade encontrada com o sujeito faz dele, perante a lei, um consumidor ou um traficante.
No Artigo 33, começam as determinações de penas. Por exemplo: de três meses a um ano para quem induzir instigar ou auxiliar alguém no uso de drogas.

Se forem duas ou mais pessoas e houver objetivo de lucro (cobrança pelas drogas) a pena sobe: de três a dez anos de cadeia.

E para os grandes traficantes, que forem pegos comercializando grandes quantidades e pena é de oito a 20 anos de prisão.
          O combate

Dificuldades com nossas enormes fronteiras, poucos policiais federais para fiscalizar, poder financeiro dos traficantes, que em muitos casos corrompem a polícia, e o crescimento das facções criminosas, que se aliaram e dominam o tráfico, são os principais problemas do Brasil no combate ao narcotráfico.

Em 1990, o Brasil deu mais um passo no combate ao tráfico de drogas, com a criação do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam), que com satélites e radares teve como objetivo não só proteger as matas, visualizando os pontos de destruição pelos madeireiros, mas também controlar outras atividades clandestinas como o tráfico de drogas.

Em 1998, foi criada a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), ligada ao governo federal e que dá apoio os Estados.
O Tráfico de Drogas
          Desarticulação do narcotráfico na fronteira da Amazônia brasileira.
          Montam departamentos especializados.
          Com equipamentos modernos (autorizados pela justiça) fazem escuta telefônica.
          Grampeiam celulares de bandidos dentro e fora das cadeias, gravam as conversas e descobrem os planos.
          Além de reprimir as leis brasileiras ainda se preocupam com a recuperação dos viciados.
         A Rota do Tráfico
         Existem diferentes rotas que trazem a cocaína e a maconha para o Brasil. Há as rotas caseiras, destinadas ao transporte da droga consumida pelos brasileiros, as rotas internacionais, nas quais a droga simplesmente passa pelo país que é usado como corredor das drogas que têm como destino final os Estados Unidos e a Europa, e as rotas mistas, que são aquelas em que as drogas vêm para o Brasil e parte fica no país para consumo e outra parte segue para o exterior.

A maior parte da cocaína vem da Colômbia, e boa parte da maconha vem do Paraguai. Apesar de o Brasil produzir maconha, principalmente no “Polígono da Maconha”, área do semi-árido nordestino, a quantidade não é suficiente para a demanda interna e, por isso, os traficantes importam a erva do Paraguai.

A principal dificuldade que o Brasil tem para evitar o contrabando e a entrada de drogas e armas no país é o tamanho de suas fronteiras. São 16 mil quilômetros só por terra. Para combater o tráfico feito por via aérea, em 2004 foi regulamentada a lei 7.565, conhecida como a “Lei do Abate”, que permite que aeronaves consideradas suspeitas (que não tenham plano de vôo aprovado) sejam derrubadas em território nacional. Com medo, os contrabandistas de armas e drogas que usavam o espaço aéreo para transportar suas mercadorias, voltaram a usar as rotas terrestres. Segundo a Polícia Federal, grande parte das armas e drogas também chega pelo mar.
         Mandar a droga para fora tem um motivo muito especial para os traficantes: o preço. Pra se ter uma idéia, o quilo da cocaína na Colômbia custa US$ 2 mil, chega ao Brasil por US$ 4,5 mil, nos Estados Unidos custa US$ 25 mil e na Europa vale US$ 40 mil. No Oriente Médio e no Japão atinge seu maior valor: US$ 80 mil o quilo.

O Brasil também recebe drogas de outros países, numa rota inversa. O haxixe (a maior parte produzido no Norte da África), por exemplo, é distribuído para a Europa e também para o Brasil. O ecstasy, fabricado principalmente na Europa, é igualmente trazido para o Brasil. Muitas vezes esse tráfico é feito por "mulas" que levam cocaína para a Europa e traz o ecstasy, uma das anfetaminas mais usadas no país, em troca.  O Brasiç se difere do Paraguai, Peru, Bolívia e Colômbia por não ser produtor e por ser o ponto mais importante de trânsito para as drogas produzidas nos quatro países.

     Mas há tempos o Brasil não é só mais corredor em direção a Europa e Estaods Unidos. O país passou a ser um importante consumidor de drogas, em especial, de maconha e cocaína. Um mercado ativo e em expansão que conquistou especialmente os jovens.



     Um documento divulgado,pela ONU(Organização das Nações Unidas) em 2006 cita que no Brasil o narcotráfico "emprega" mais de 20 mil "entregadores" de drogas,a grande maioria jovens de 10a 16 anos que ganham salários de U$$ 300 a U$$ 500 por mês. Só no Rio de janeiro o narcotráfico vende por ano cerca de seis toneladas de drogas, faturando cerca de R$ 900 milhões, de acordo com a Polícia Civil carioca. Desse montante, quase R$ 600 milhões saõ faturados pelo Comando Vermelho e o Terceiro Comando (outra facção do Rio). Em São Paulo calcula a polícia, existem cinco mil postos de distribuição da droga.
      A cidade é hoje o ponto principal do "corredor Brasil", de onde é mandada a maior parte da cocaína e maconha que abastece a Europa e Estados Unidos.



       O relatório da ONU acrescenta que os traficantes possuem armas melhores e mais poderosas de que a polícia brasileira e que os traficantes possuem armas melhores e mais poderosas de que a polícia brasileira e que os traficantes, mesmo presos, continuam a comandar o tráfico de dentro da cadeia. Exemplo disso é o caso do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira Mar, um dos principais fornecedores de cocaína para o Comando Vermelho e para o Primeiro Comando da Capital. Em 22 de novembro de 2007, a mulher de Fernandinho foi presa pela Polícia Federal no Rio de Janeiro, acusada de ajudar o marido a comandar uma rede internacional de tráfico de drogas e armas. Beira Mar, meso preso no Presídio de Segurança Máxima em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, comandava suas operações criminosas e tinha "representantes" em vários estados brasileiros. Sob sua chefia, sua organização comprava maconha do Paraguai e cocaína da Bolívia e revendia para o mercado interno e também para o exterior. O ex-chefe da Polícia do Rio de Janeiro, Hélio Luz, disse que "o tráfico é uma empresa, empresa ilegal".

O Polígono da Maconha

Na divisa de Pernambuco (sertão pernambucano) e Bahia, ás margens do Rio São Francisco, 14 municípios no Nordeste do Brasil têm como principal atividade o cultivo da maconha. É a maior área de plantio de erva na América do Sul. Jovens e trabalhadores rurais são cooptados pelo tráfico e trabalham de dez a doze horas diárias, de cinco a seis meses por ano. O Ministério Público do Trabalho de Pernambuco calcula que sejam 40 mil trabalhadores nessa região só no plantio de maconha, sendo dez mil crianças e adolescentes. O cultivo da maconha na área começou em 1977. A estimativa era de que a população em 2007 atingiu 10 milhões de pés da erva, o que corresponde a quatro mil toneladas de droga. Do "produtor" o quilo saía por R$ 200 e depois de passar pelos "intermediários" chegava aos grandes traficantes por mil reais o quilo. Para se ter uma idéia, o produtor de cebola vende o quilo por R$ 0,20

Valores
U$ 1 trilhão é a estimativa de quanto o tráfico movimenta no mundo por ano.

U$ 120 bilhões é o valor estimado que o consumo de cocaína rende ao tráfico por ano.

R$ 3.500,00 é o preço da cocaína pura.

Cada área média de lavoura de maconha dá um lucro de R$ 20 mil a cada 4 meses (1 ano equivale a R$ 60 mil).

No Nordeste o plantio de maconha rende ao traficante desde a sua saída do centro produtor até o consumidor um lucro mensal de R$ 50 milhões.

No Rio de Janeiro o movimento de drogas dá um lucro de R$ 25 a 30 milhões por mês (1 ano equivale a 360 milhões).

O uso de drogas de todos os tipos custa aos EUA mais de U$ 80 bilhões anuais.

No Paquistão o lucro anual chega a U$ 1,5 bilhões.

Fonte: Internet

  
Podemos perceber por estas informações, os desafios que a sociedade enfrenta para extirpar do seu seio esse tão grande mal, que vem destruindo as  famílias.
Paz!

Jane Maria.

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