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Cada novo amigo que ganhamos no decorrer da vida aperfeiçoa-nos e enriquece-nos, não tanto pelo que nos dá, mas pelo que nos revela de nós mesmos.



(Miguel Unamuno)







Jesus, Mestre e Amigo Ensina-nos a AMAR!...

terça-feira, 31 de maio de 2011

O Submundo das Drogas - Drogas Lícitas

  CAMPANHA ANTITABAGISMO: DIA 31 DE MAIO - DIA MUNDIAL SEM TABACO
                                       A MARAVILHA DO CORPO HUMANO

O cérebro humano, pesando aproximadamente 1,5 kg., é infinitamente superior ao mais eficiente computador eletrônico
            Formado por 60 bilhões de células, comanda, coordena e controla todos os elementos do corpo humano, a saber:
·         10 bilhões de componentes, que por sua vez comandam toda a nossa atividade, numa fração de segundo;
·         25 bilhões de células olfativas (em 10 cm);
·         O córtex cerebral contém ligações potenciais suficientes para receber 10 novos elementos de informação, em cada segundo de vida;
·         9 mil papilas gustativas;
·         4 milhões de receptores na pele (distinção entre o frio e o calor, a dor ou o conforto);
·         96 mil km de artérias, veias e vasos capilares;
·         3 bilhões de células brancas (para combater doenças);
·         2 trilhões de células vermelhas (no transporte de oxigênio);
·         2 mil terminais nervosos, em cada cm2, nas pontas dos dedos;
·         Sistemas: nervoso, respiratório, digestivo, cardio vascular etc.;
·         13 bilhões de células nervosas – que permitem distinguir diferentes paladares;
·         5 milhões de pêlos;
·         206 ossos diferentes;
·         650 músculos;
·         100 articulações;
·         7 metros de intestinos.
¨      ATIVIDADES DE UMA VIDA MÉDIA



-     Respira 500 milhões de vezes
-          Exala diariamente ½ litro de  suor;
-          Percorre a pé cerca de 112 mil km (na cidade)
-          Percorre a pé cerca de 448 mil km ( no campo)
¨      CONSTITUIÇÃO
Gordura suficiente para fabricar sete sabonetes, cal para caiar uma pequena barraca, carvão equivalente a uma saca de 12,5 kg de coque, fósforo para fabricar 2.200 fósforos.
Toda essa máquina natural, simultaneamente maravilhosa e complexa, é um campo de batalha, onde se trava uma guerra interminável contra os agentes causadores de doenças.
            Alguns desses agentes estão mudando o curso da história da criatura humana:
 As Drogas
(Fonte: Tóxico Duas Viagens – Eurípedes Kühl)

Conceito  Droga: -  É toda e qualquer substância natural ou sintética, que introduzida no organismo, modifica suas funções.
Podem ser Lícitas - Tabaco, alcool, medicamentos etc
Ilícitas: Cocaína, LSD, morfina, opio, maconha etc.





TABACO:


FUMAR DISTRAI OU DESTRÓI?                                                                 O cigarro é um dos produtos de consumo mais vendidos no mundo. Comanda legiões de compradores leais e tem um mercado em rápida expansão. Satisfeitíssimos, os fabricantes orgulham-se de ter lucros impressionantes, influência política e prestígio. O único problema é que seus melhores clientes morrem um a um.
A revista The Economist comenta: “Os cigarros estão entre os produtos de consumo mais lucrativos do mundo. São também os únicos produtos (legais) que, usados como manda o figurino, viciam a maioria dos consumidores e muitas vezes o matam.” Isso dá grandes lucros para a indústria do tabaco, mas enormes prejuízos para os clientes.
“Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, dos Estados Unidos, a vida dos fumantes americanos é reduzida, coletivamente, todo ano, em uns cinco milhões de anos, cerca de um minuto de vida a menos para cada minuto gasto fumando.” O fumo mata 420.000 americanos por ano”, diz a revista Newsweek. “Isso equivale a 50 vezes mais mortes do que as causadas pelas drogas ilegais”. 

Nicotina

O cigarro é uma grande engenharia de veiculação e entrega do alcalóide de nicotina.
Essa é a grande responsável pela sensação quase que imediata de prazer, facilitando a instalação da dependência uma substância psicoativa chega ao cérebro, maior é o seu potencial de criar dependência . Quanto mais rápida uma substância psicoativa chega ao cérebro, maior é o seu potencial de criar a dependência.
A nicotina consegue em apenas 10 segundos fazer todo o percurso de ser inalado, passar para a corrente sanguinea e desencadear um impacto cerebalina, uma substância que propicia uma imensa sensação de prazer. Essa rapidez de impacto cerebral só é comparada a cocaína.   




A maioria dos cigarros contém até 10 miligramas de nicotina, porém em cada tragada o fumante absorve de 1 a 2 miligramas. A quantidade absorvida depende da característica individual da tragada que pode ser suave ou forte, com maior ou menor força de compressão dos lábios sobre o filtro. Assim cada fumante desenvolve sua forma peculiar de tragar, satisfazendo-se com a sua dose necessária de nicotina. 

 A vida média da nicotina no sangue é inferior a 2 horas, quando esse tempo se esgota, a concentração de nicotina no sangue reduz, surgindo os sintomas desagradáveis de abstinência, desencadeando no fumante o desejo de um novo cigarro. 
Em 1997 a nicotina foi considerada pela Organização Mundial de Saúde uma droga psicoativa, responsável por causar dependência física. 
Para reduzir o potencial de instalação da dependência, os cigarros teriam que ter uma diminuição em torno de 95% no seu teor de nicotina. 
A nicotina é responsável pelo aumento do ritmo cardíaco, infarto agudo do miocárdio, derrame cerebral, angina, elevação da fração ruim do colasterol (LDL), menopausa precoce, gastrite, úlcera gástrica, enfisema pulmonar, bronquite crônica entre outras doenças.   

Gases tóxicos: 
1 – Monóxido de carbono (CO)
Mesmo gás que sai dos escapamentos de automóveis. Considerado tóxico, tem 250 vezes mais afinidade com a hemoglobina (componente do sangue) quando comparado ao oxigênio, ou seja, o CO ao entrar na hemoglobina forma a carboxihemoglobina, que dificulta a oxigenação dos tecidos do corpo. 
Em conseqüência há a redução do desempenho do organismo para atividade física, dificulta as trocas nutrientes e a cicatrização.
O fumante de 20 cigarros dia pode ter nívies de monóxido de carbono de 5 a 10 vezes mais elevados, quando comparado com os não fumantes.

2 – Amônia  
A indústria tabaqueira ao observar que grande quantidade de nicotina dos cigarros não era liberada durante a queima do cigarro desenvolveu a “tecnologia da amônia”, um produto químico geralmente utilizado na limpeza doméstica. Essa substância é corrosiva para o nariz e olhos. Quando adicionada ao tabaco, ajuda tanto na vaporização mais rápida da nicotina durante a queima do cigarro, quanto no seu depósito pulmonar. Todo esse mecanismo tem como objetivo acelerar a chegada da nicotina ao cérebro, ocasionando uma sensação quase que imediata de prazer.
 Sendo depositada no pulmão, agrava o enfisema e a bronquite crônica do fumante.

3 – Tolueno  
Gás tóxico encontrado no escapamento de carros. Utilizado na fabricação de borrachas, óleos, resinas, tintas, colas, detergentes e explosivos.
Ao ser inalado, deposita-se na gordura do corpo e lá permanece durante anos.
Ocasiona a depressão do sistema nervoso central. Em longo prazo, mesmo em baixos níveis de exposição, leva a dores de cabeça, perda do apetite, alteração nos ciclos menstruais. 

4 – Cianeto 
Forma-se com a queima do cigarro. É reconhecidamente carcinogênico. Utilizado nas indústrias para a manufatura de fibras, plásticos, tintas, pesticidas, usado como gás para matar ratos. 
Na segunda Grande Guerra foi utilizado em grandes quantidades, levando a morte dos prisioneiros nos campos de concentração. Inalado em pequenas quantidades pode levar a tonturas, dores de cabeça, náuseas e vômitos. 

5 – Butano 
Gás tóxico, inflamável, podendo ser mortal. Utilizado no isqueiro e também como gás de cozinha. Sua inalação ocasiona: dificuldade respiratória, alterações visuais e coriza. 

6 – Cetonas 
  
Produto entorpecente e inflamável, sendo mais conhecido entre as mulheres como removedor de esmaltes, presente na fumaça do cigarro. A inalação em pequenas quantidades irrita a garganta, ocasiona tonturas e dores de cabeça, em grandes quantidades pode levar á morte.

7 – Terebintina   
Substância tóxica obtida através da extração de resinas de pinheiros. É um diluente de tinta a óleo, usado também para a limpeza de pincéis.
Ao ser inalado provoca irritação nos olhos, vertigem, desmaios e lesões no sistema nervoso. 
8 – Xileno 
Produto inflamável e cancerígeno encontrado em tintas de caneta. Ao ser inalado ocasiona irritação nos olhos, tontura, dor de cabeça e até perda de consciência. Se ingerido, provoca pneumonia. As indústrias de canetas estão retirando o xileno da composição de seus produtos, devido aos riscos que oferece à saúde.  

 9 – Ácido levulínico   
Adicionado esse ácido no cigarro as indústrias de tabaco descobrem que a dureza da nicotina é disfarçada, bem como o teor de alcatrão nas frações de nicotina é reduzido, ajudando-as a manterem-se dentro das exigências legais.  
O ácido levulínico torna o sistema respiratório superior menos sensível ao fumo, favorecendo as tragadas mais profundas.
Metais tóxicos: 
 
1 – Arsênico 

Metal empregado na fabricação de venenos contra insetos. Muitos fumicultores utilizam pesticidas à base de arsênico, para se verem livres das pragas em suas lavouras de fumo. 
Ocasiona lesões ao ser armazenado no fígado, rins, coração, pulmões, ossos e dentes. 

2 – Cádmio 
Metal pesado, tóxico e cancerígeno que provoca lesões no fígado, rins, pulmões, e cérebro. Além de câncer pulmonar, próstata, rins e estômago.
 Pode permanecer no corpo por até 30 anos.

3 – Acetato de chumbo 
Substância que está presente na fórmula das tinturas para cabelo, com potencial cumulativo no corpo humano, podendo ocasionar o aparecimento de câncer de pulmão e rim. Deposita-se nos pulmões, levando a perda da capacidade de ventilação desse órgão, gerando falta de ar, enfisema e câncer de pulmão. Quando inalado ou ingerido altera o crescimento de crianças e adolescentes.
Provoca anorexia e dor de cabeça. Pode permanecer no corpo entre 10 a 30 anos.

4 – Fósforo P4 P6   

Substância encontrada em fertilizantes e produtos de limpeza bem como em produtos raticidas. É venenoso, podendo ser mortal para o homem, de acordo com a dose ingerida.

No mundo todo, três milhões de pessoas por ano -seis por minuto- morem por causa do fumo, segundo o livro Mortality From Smoking in Developed Countries 1950-2000, publicado em conjunto pelo Fundo Imperial de Pesquisas do Câncer, da Grã-Bretanha, pela OMS (Organização mundial de Saúde) e pela Sociedade Americana do Câncer. Essa análise das tendências mundiais com relação ao fumo, a mais abrangente até a presente data, engloba 45 países. “Na maioria dos países”, adverte Richard Peto, do Fundo Imperial de Pesquisas do Câncer, “o pior ainda está por vir. Se persistirem os atuais padrões de tabagismo, quando os jovens fumantes de hoje chegarem à meia-idade ou à velhice, haverá cerca de 10 milhões de mortes por ano causadas pelo fumo - uma morte a cada três segundos.
O fumo é diferente de outros perigos”, diz o Dr. Alan Lopez, da OMS. “Termina matando um em cada dois fumantes”. Martin Vessey, do Departamento de Saúde Pública da Universidade de Oxford, diz algo parecido: “Essas constatações no período de 40 anos levam à terrível conclusão de que metade de todos os fumantes terminará morrendo por causa desse hábito – uma idéia muito aterradora.” Desde a década de 50,60 milhões de pessoas morreram por causa do fumo.
Não Fumantes em Risco
Você mora, trabalha ou viaja com fumantes inveterados? Então talvez corra o risco ainda maior de contrair câncer de pulmão ou doenças cardíacas. Um estudo realizado em 1993 pela Agência para Proteção do Meio ambiente (EPA, em inglês) concluiu que a fumaça de cigarro no ambiente é um carcinógeno do Grupo A, o mais perigoso. O relatório analisou exaustivamente os resultados de 30 estudos da fumaça produzidos pelo cigarro em repouso e da fumaça expelida depois de tragada.
A EPA diz que a inalação passiva da fumaça de cigarro é responsável pelo câncer de pulmão que mata 3.000 pessoas todo o ano nos Estados Unidos. A Associação Médica Americana confirmou essas conclusões, em junho de 1994, com a publicação de um estudo que revela que as mulheres que nunca fumaram, mas que inalam fumaça de cigarro no ambiente correm um risco 30% maior de contrair câncer de pulmão do que outras pessoas que também nunca fumaram.

No caso das crianças pequenas, a fumaça de cigarro resulta em 150.000 a 300.000 casos anuais de bronquite e pneumonia. A fumaça agrava os sintomas de asma em 200.000 a 1.000.000 de crianças todo o ano nos Estados Unidos. A Associação Cardíaca Americana calcula que ocorra, todo o ano, 40.000 mortes por doenças cardiovasculares causadas pela fumaça de cigarro no ambiente. Um levantamento feito pela equipe de José Rosember, pneumologista brasileiro, avaliou os efeitos do tabagismo na saúde de 15 mil crianças entre zero e um ano. Nas famílias em que o pai fuma, cerca de 25% das crianças apresentou problemas respiratórios. Quando a mãe é fumante o número passa para 49%, pois ela tem mais contato com a mãe.
Constatações de 50.000 Estudos
A seguir temos uma pequena amostra do que preocupa os pesquisadores com relação ao fumo e à saúde:
· Câncer de Pulmão:
87% das mortes por câncer de pulmão ocorrem entre os fumantes.
· Doenças Cardíacas:
os fumantes correm um risco de 70% maior de apresentar doenças cardíacas
· Câncer de Mama:
as mulheres que fumam 40 ou mais cigarros por dia têm uma probabilidade 74% maior de morrer de câncer de mama.
· Deficiências Auditivas:
os bebês de mulheres fumantes têm maiores dificuldades em processar sons.
· Complicações da Diabetes:
os diabéticos que fumam ou que mascam tabaco correm maior risco de ter graves complicações renais e apresentam retinopatia (distúrbios da retina) de evoluções mais rápidas.
· Câncer de Cólon:
dois estudos com mais de 150.000 pessoas mostram uma relação clara entre o fumo e o câncer de cólon.
· Asma:
a fumaça pode piorar a asma em crianças
· Predisposição ao Fumo:
as filhas de mulheres que fumavam durante a gravidez têm quatro vezes mais probabilidade de fumar também.
· Leucemia:
suspeita-se que o fumo cause leucemia mielóide.
· Contusões em Atividades Físicas:
segundo um estudo do Exército dos Estados Unidos, os fumantes têm mais probabilidades de sofrer contusões em atividades físicas.
· Memória:
doses altas de nicotina podem reduzir a destreza mental em tarefas complexas.
· Depressão:
psiquiatras estão investigando evidências de que há uma relação entre o fumo e a depressão profunda, além da esquizofrenia.
· Suicídio:
um estudo feito entre enfermeiras mostrou que a probabilidade de cometer suicídio era duas vezes maior entre as enfermeiras que fumavam.
· Outros perigos a acrescentar à lista:
Câncer da boca, laringe, gargantas, esôfago, pâncreas, estômago, intestino delgado, bexiga, rins e colo do útero; derrame cerebral, ataque cardíaco, doenças pulmonares crônicas, distúrbios circulares, úlceras pépticas, diabetes, infertilidade, bebês abaixo do peso, osteoporose e infecções dos ouvidos. Pode-se acrescentar ainda o perigo de incêndios, já que o fumo é a principal causa de incêndios em residências, hotéis e hospitais.
O pulmão humano é composto de pequenos glóbulos chamados alvéolos. O fluxo de sangue e a irrigação sangüínea entre o coração e o pulmão são intensos. A fumaça do cigarro prejudica diretamente o funcionamento do sistema coração-pulmão. Com o passar do tempo os alvéolos pulmonares vão sendo cimentados pelos componentes da fumaça do cigarro, deixando de fazer sua função. O organismo então passa a ter menor oxigenação dos tecidos, resultando em maior facilidade de cansaço para o fumante. O cigarro também causa inúmeros danos ao coração, tal como infarto.
É Possível Libertar-se
Milhões de pessoas conseguiram se libertar do vício da nicotina. Se você fuma, você também poderá largar esse hábito prejudicial.
Aqui vão algumas dicas:
  • Saiba de antemão o que esperar. Os sintomas de abstinência podem incluir ansiedade, irritabilidade, tontura, dor de cabeça, insônia, distúrbios estomacais, fome, fortes desejos de fumar, talvez por causa de um momento estressante (lembre-se de que o impulso em geral passa dentro de cinco minutos), dificuldade de concentração e tremores. Isso não é nada confortável, mas os sintomas mais intensos duram apenas alguns dias e vão desaparecendo à medida que o corpo vai se livrando da nicotina.
  • Analise sua rotina para ver quando você procurava um cigarro e altere esse padrão, pois a mente estava condicionada por comportamentos associados ao fumo. Por exemplo, se fumava logo após as refeições, crie a determinação de levantar-se logo em seguida e caminhar ou lavar os pratos. Se estiver desanimado por causa de recaídas, não desista.
    O importante é continuar tentando.
  • Parar de fumar é uma coisa. Largar de uma vez por todas o fumo é outra coisa. Estabeleça alvos de abstinência: um dia, uma semana, três meses, para daí então parar de fumar para sempre.
  • Se a idéia de engordar o incomoda, lembre-se de que os benefícios de parar de fumar superam esses quilinhos a mais. É bom ter frutas e hortaliças à disposição. E beba muita água.

    E falando em benefícios ao parar de fumar saiba mais sobre isso:
  • Vinte minutos depois de deixar o cigarro, a pressão arterial e os batimentos cardíacos retornam ao normal
  • Um dia depois de largar o vício, as chances de infarto começam a se reduzir
  • Após três dias, há um aumento da capacidade respiratória
  • De duas a 12 semanas a circulação sangüínea melhora
  • No intervalo de 1 a 9 meses a tosse e as infecções das vias aéreas vão cessando. A capacidade física melhora.
  • Em um ano diminui o risco de doença coronariana em 50%. Em dez anos caem às chances do aparecimento de câncer
  • No período de dez a 15 anos o perigo de desenvolver problemas cardíacos se iguala ao de uma pessoa que nunca fumou.
 TRATAMENTO DO FUMANTE
Os tipos de abordagem cognitivo-comportamental recomendados, como toda a orientação para o tratamento do fumante, estão disponíveis no site do INCA (www.inca.gov.br).

    - Estatísticas



Mais de 300 pessoas morrem por dia no Brasil em conseqüência ao hábito de fumar. A Organização Mundial de Saúde prevê que, se nada for feito, em 2020 o vício do cigarro levará mais de 10 milhões de pessoas à morte, por ano.
Estatísticas Sobre Uso do Cigarro





Faturamento da Indústria (por ano)
Número de Fumantes
No Mundo
US$ 285 Bilhões
  1,1 Bilhão
No Brasil
US$ 4,5 Bilhões
35 Milhões
Conclusão:
O fumo e seus derivados fazem parte do grupo de drogas consideradas de alta periculosidade a saúde humana. Vidas são tragadas pelos malefícios do fumo a cada minuto. Entretanto o lucro gerado pelo fumo movimenta bilhões de dólares todos os anos. Milhares de horas de propaganda a favor do fumo são veiculadas nos meios de comunicação de massa toda semana buscando novos mercados consumidores. Se o fumo é um mal para uns, faz muito bem a outros tantos que usufruem do lucro gerado pelo fumo e seus derivados. A grande maioria, entretanto, morre e adoece todos os dias. O fumo traz inúmeras despesas à nossa sociedade.



Fonte: Stella Martins. "HowStuffWorks - Os compostos do cigarro e seus malefícios à saúde".
ALCOOLISMO

QUANDO A TAXA DE ÁLCOOL NO SANGUE ATINGE:
 5% - o indivíduo provoca acidentes no tráfego, no trabalho e no lar;
15% - temos o bêbado alegre, galhofeiro, sem inibição, sem timidez – vira palhaço;
20% - surge a valentia ridícula e ele quer brigar, embora mal se sustente em pé;
                                                     30% - cai;
                           40% - torna-se inconsciente e insensível; Apaga-se                                                    
                           50% - morre.
(Fonte: Tóxicos – Duas Viagens – Eurípedes Kühl)
O etanol (CH3 CH2OH), também chamado álcool etílico e, na linguagem popular, simplesmente álcool, é uma substância orgânica obtida da fermentação de açúcares, hidratação do etileno ou redução a acetaldeído, encontrado em bebidas como cerveja, vinho e aguardente, bem como na indústria de perfumaria. No Brasil, tal substância é também muito utilizada como combustível de motores de explosão, constituindo assim um mercado em ascensão para um combustível obtido de maneira renovável e o estabelecimento de uma indústria de química de base, sustentada na utilização de biomassa de origem agrícola e renovável

No Brasil os índios produziam o cauim, uma fermentação da mandioca cozida ou de sucos de frutas, mastigados e depois fervidos.
As técnicas de produção do álcool, na Antiguidade apenas restritas à fermentação natural ou espontânea de alguns produtos vegetais, como açúcares, começaram a se expandir a partir da descoberta da destilação – procedimento que se deve aos árabes. Mais tarde, já no século XIX, fenômenos como a industrialização expandem ainda mais este mercado, que alcança um protagonismo definitivo, ao mesmo ritmo em que se vai desenvolvendo a sociedade de consumo no século XX. O seu uso é vasto: em bebidas alcoólicas, na indústria farmacêutica, como solvente químico, como combustível ou ainda com antídoto.

Reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como doença crônica, o alcoolismo representa a situação de dependência psicológica que condiciona o organismo à ingestão de substâncias com alto teor alcoólico.

Os fatores, por exemplo: econômicos (de ordem financeira), sociais (de ordem emocional) e ambientais (de ordem cultural), podem levar um indivíduo a ingerir bebidas. O alcoolismo é normalmente causado por depressão, podendo ainda o vício, condicionar o indivíduo a condutas violentas ou mesmo abalo moral (responsabilidade) com reflexo extremamente negativo no campo familiar e
profissional
.

Dessa forma, o consumo exagerado e prolongado de bebidas alcoólicas, além das alterações momentâneas do comportamento: físico e emocional, e em longo prazo, decorrentes da intoxicação do organismo, atacando principalmente o fígado, também desencadeiam efeitos de exclusão comportamental.
Estudos
recentes indicam que a dependência não somente está relacionada a hábitos adquiridos, mas podem ser transmitidos geneticamente.

Filhos de pais alcoólatras possuem maior tendência ao consumo de bebidas, em relação aos filhos de pais não adeptos. Da mesma forma foi observado em indivíduos (crianças) adotados por famílias abstêmias que, após a maturidade, manifestaram o hábito.

Entre os problemas que afetam a saúde do organismo temos: a não assimilação de alguns nutrientes e sua conseqüente eliminação (vitaminas, cálcio, ferro, fibra e proteína), problemas digestivos (gastrite e úlcera), hepáticos (cirrose hepática), neurológicos (falta de memória) e circulatórios (derrame cerebral e doenças cardíacas).

O tratamento é realizado através da combinação do acompanhamento clínico e psicoterápico com ajuda de familiares e amigos, buscando a desintoxicação a partir de orientação médica com prescrição de sedativos e tranqüilizantes que irão auxiliar no controle dos sintomas que causa a abstinência.
Programas como o dos Alcoólicos Anônimos (AA), informam seus associados sobre os males do alcoolismo e dão suporte psicológico durante o período de reabilitação.
Quatro aspectos essenciais devem ser considerados no estudo da toxicocinética do álcool: absorção, distribuição, metabolismo e eliminação. O etanol é absorvido rapidamente a partir do estômago e intestino e é igualmente distribuído por todo o organismo por difusão simples do sangue nos tecidos.

Absorção e distribuição

Etanol do baixo massa molecular e hidrossolúvel. Quando ingerido é absorvido rapidamente no estômago (20%) e intestino delgado (80%). A concentração plasmática máxima ocorre de meia hora até uma hora e meia após a ingestão.
Sua absorção é rápida no começo do uso e cai posteriormente, mesmo se no estômago existir alta concentração do produto. O tempo de esvaziamento gástrico e o início da absorção intestinal podem ser considerados os principais fatores determinantes das taxas variáveis de absorção de álcool encontradas em diferentes indivíduos ou circunstâncias. Se o indivíduo possuir alimentos no estômago retardará a absorção de etanol pelo estômago. Porém, quando o álcool chega no intestino delgado, sua absorção é rápida e completa, não importando a presença de alimentos.
Quando absorvido, sua distribuição é rápida. Sua hidrossolubidade faz com que o etanol passe para todos os tecidos, intra ou extra celularmente, dependendo da concentração de água. O etanol atinge o SNC e passa pela barreira hematoencefálica.

Etanol no sangue
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Etanol no sangue (gramas/litro)
Estágio
Sintomas
0,1 a 0,5
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Sobriedade
Nenhuma influência aparente
0,3 a 1,2
Excitação
Instabilidade das emoções, incoordenação muscular. Menor inibição. Perda do julgamento crítico
1,8 a 3,0
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Confusão
Vertigens, desequilíbrio, dificuldade na fala e distúrbios da sensação.
2,7 a 4,0
Estupor
Apatia e inércia geral. Vômitos, incontinência urinária e fezes.
3,5 a 5,0
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Coma
Inconsciência, anestesia. Morte
ma de 5
Morte
Parada respiratória
Observações: Em média 45 gramas de etanol (120 ml de aguardente), com estômago vazio, fazem o sangue ter concentração de 0,6 a 1,0 grama por litro; após refeição a concentração é de 0,3 a 0,5 grama por litro. Um conteúdo igual de etanol, sob a forma de cerveja (1,2 litros), resulta 0,4 a 0,5 gramas de etanol por litro de sangue, com estômago vazio e 0,2 a 0,3 gramas por litro, após uma refeição mista.
Toxicidade aguda
O sistema nervoso central é o órgão onde o etanol tem ação mais rápida, causando sedação, redução de ansiedade, fala arrastada, ataxia, desinibição e redução da capacidade de julgamento. Apesar de muitas pessoas pensarem que o álcool é estimulante, na verdade trata-se de um depressor do SNC. A estimulação que ocorrem em pequenas doses é decorrente da depressão no cérebro dos mecanismos de inibição.
Os fatores para alteração no comportamento do indivíduo, cognição e descoordenação motora depende do sexo, da dose, da velocidade de absorção e a tolerância desenvolvida.
Algumas pessoas após ingerirem quantidade considerável de bebida, tornam-se falantes enquanto outras retraem-se, tem mau-humor, irritação ou introspecção. Também pode ocorrer perda de controle e agressividade.
Na prática clínica, a detecção de casos de alcoolismo geralmente é caracterizada pelo rubor facial, fala pastosa, ataxia, nistagmo irritabilidade e dificuldade de concentração, e é classificada pela CID-10 (intoxicação aguda). Se a pessoa atingir sinais de intoxicação com quantidade de álcool menor o diagnóstico é dado como intoxicação patológico.
Dependendo da dose ingerida a pessoa pode ter amnésia.
Fora isto muitos consomem o etanol com energéticos, como os da marca Red Bull que é um estimulante correndo o risco de existir uma reação antagonista ou apenas mascarante de embriaguez. Todos energéticos possuem na embalagem orientação para evitar o consumo deles com qualquer tipo de bebida alcoólica
Alcoolismo e toxicidade crônica
Alcoolismo é uma doença crônica, caracterizada pela dependência de etanol. Na prática clínica, constata-se que o alcoólatra cada vez mais depende da substância para viver, desenvolvendo grave dependência física quando este é retirado.
Nenhuma parte do organismo humano é menos atingida dos efeitos nocivos do álcool. Em pessoas saudáveis que utilizam o álcool moderadamente, a maioria dos efeitos patológicos pode ser revertido. Porém, quando consumido com exagero ou em indivíduos com patologias prévias, as consequências nos órgãos podem ser graves e irreversíveis.
Um alcoólatra é definido como o indivíduo que consome mais de quatro drinques por dia, ou seja, 60 g de álcool por dia nos últimos seis meses
Bebidas mais consumidas e sua concentração de etanol



Bebida
Quantidade equivalente a um drinque (15 g de etanol)
Cerveja (5% de etanol)
340 ml (600 ml de cerveja = aprox. 30 g de álcool)
Bebidas destiladas (conhaque, brandy, uísque, vodca, rum e cachaça) (40 a 65% etanol)
43 ml a 25 ml (1 dose = aproximadamente 15 g de álcool)
Vinho de mesa (11% de etanol)
142 ml (1 garrafa = 5,5 drinques = ~ 82 g de álcool)
Vinhos fortificados (vermute, Sherry, Porto) (18% de etanol)
85 ml (1 dose – aproximadamente 7,5 g de álcool)

No Brasil, é proibida a comercialização de quaisquer bebidas com graduação superior a 54% de volume alcoólico (Decreto 6.871, de 4 de junho de 2009).

Efeitos no sistema hematológico

A deficiência de ácido fólico, pode levar a uma anemia megaloblástica, leucopenia e plaquetopenia, além de elevar o volume corpuscular médio do indivíduo.

Sistema gastrintestinal

No sistema gastrintestinal, o etanol pode causar câncer, principalmente nas regiões do esôfago e estômago. A ação irritativa da mucoso do etanol pode resultar gastrites e úlceras estomacais e duodenais, além de pancreatite aguda e crônica.
Sobre o fígado, o que ocorre mais comumente é a esteatose, hepatite alcoólica e cirrose. Pequenas doses interferem na neoglicogênese hepática e produção de gorduras. Os danos hepáticos podem ser letais se atingirem a insuficiência hepática.

Síndrome fetal

A ingestão de álcool por grávidas pode resultar em síndrome fetal
Diversas bebidas alcoólicas
A síndrome alcoólica fetal é um conjunto de sintomas ocasionados pelo consumo de etanol durante a gravidez, inclusive efeitos após o parto da criança.
É caracterizada pela combinação de inúmeros fatores, incluindo abortos espontâneos, retardo mental, malformações no corpo, dificuldade de aprendizagem, fissuras palpebrais, lábio leporino, recém-nascidos de baixo peso, entre outros problemas.
Os fatores de maior peso nesta síndrome é a capacidade do álcool de atravessar a barreira placentária e sua atuação em qualquer parte do organismo humano.
Alterações orgânicas do álcool



Neurológica - Demência alcoólica, degeneração cerebelar, síndrome de Wernicke-Korsakoff, mielinólise pontina central
Metabólica/renal - Cetoacidose alcoólica, síndrome hepato renal, hipocalcemia, hipofosfatemia.
Dermatológico - Rubor da face, eritema palmar, olhos vermelhos, edema de pálpebras, dermatite seborréica
Gastrintestinal - Cirrose, hepatite alcoólica, úlceras, pancreatite.
Cardiovascular - Hipertensão arterial, miocardiopatia.
Nutricional - Béri-béri, pelagra, deficiência de riboflavina e piridoxina.
Câncer - Boca, esôfago, fígado, tireóide, próstata, reto, pâncreas, estômago.
Hematológico/imunológico - Aumento de infecções, leucopenia, VCM elevado, coagulação prejudicada.

Fonte:: Wikipédia, a enciclopédia livre

Algumas estatísticas sobre o álcool



O alcoolismo acomete de 10% a 12% da população mundial e 11,2% dos brasileiros que vivem nas 107 maiores cidades do país.
Incidência de alcoolismo é maior entre os homens do que entre as mulheres
A incidência do alcoolismo é maior entre os mais jovens, especialmente na faixa etária dos 18 aos 29 anos, reduzindo com a idade
O álcool é responsável por cerca de 60% dos acidentes de trânsito e aparece em 70% dos laudos cadavéricos das mortes violentas
De acordo com a última pesquisa realizada pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID) entre estudantes do 1º e 2º graus de dez capitais brasileiras, as bebidas alcoólicas são consumidas por mais de 65% dos entrevistados, estando bem à frente do tabaco. Dentre esses, 50% iniciaram o uso entre os 10 e 12 anos de idade. Então por isso proibirão venda de álcool a menores de 16 anos


Fonte: Associação Brasileira de Psiquiatria -
 Abuso e Dependência do Álcool
Devem ser internados para desintoxicação:



Aqueles que sofrem sintomas de abstinência moderados a severos;
Aqueles com delirium tremens;
Aqueles que são incapazes de seguir acompanhamento diário;
Aqueles que possuem outra doença física ou psiquiátrica que necessita de internação
Aqueles incapazes de tomar medicação por via oral;
Aqueles que já tentaram tratamento fora do hospital, sem sucesso.

Temos dois questionários mais utilizados para identificar pessoas com abuso de álcool. O primeiro, chamado de CAGE, é mais simples e foi criado por Mayfield e colaboradores, sendo um bom método para identificar pessoas que precisam de ajuda.




Responda:
Você já sentiu necessidade de parar de beber?
Você já se sentiu chateado por pessoas que criticam seu hábito de beber?
Você já se sentiu culpado por beber?
Você já bebeu álcool de manhã para acordar?

Duas respostas SIM indicam abuso de álcool; apenas um SIM pode ser sinal de abuso.
O Teste de Identificação de Distúrbio de Uso do Álcool (AUDIT), criado por Piccinelli e colaboradores, é atualmente o melhor método para a identificação e estratificação do alcoolismo.
Responda as questões:



1
Com qual freqüência você utiliza bebidas com álcool?
(0) nunca (1) mensalmente ou menos (2) 2-4 vezes ao mês (3) 2-3 vezes por semana (4) 4 ou mais vezes por semana
2
Quantas bebidas alcoólicas você costuma tomar nesses dias?
(0) 1 ou 2 (1) 3 ou 4 (2) 5 ou 6 (3) 7 a 9 (4) 10 ou mais
3
Com que freqüência toma mais que 6 drinks em uma única ocasião ?
(0) nunca (1) menos que mensalmente (2) mensalmente (3) semanalmente (4) quase diária
4
Com que freqüência no último ano você se sentiu incapaz de parar de beber depois que começou?
(0) nunca (1) menos que mensalmente (2) mensalmente (3) semanalmente (4) quase diária
5
Com que freqüência no último ano você não conseguiu fazer algo pela bebida?
(0) nunca (1) menos que mensalmente (2) mensalmente (3) semanalmente (4) quase diária
6
Com que freqüência no último ano você precisou beber de manhã para se recuperar de uma bebedeira?
(0) nunca (1) menos que mensalmente (2) mensalmente (3) semanalmente (4) quase diária
7
Com que freqüência no último ano você sentiu remorso após beber?
(0) nunca (1) menos que mensalmente (2) mensalmente (3) semanalmente (4) quase diária
8
Com que freqüência no último ano você não conseguiu se lembrar o que aconteceu na noite anterior pela bebida?
(0) nunca (1) menos que mensalmente (2) mensalmente (3) semanalmente (4) quase diária
9
Você já se machucou ou machucou alguém como resultado do seu uso de álcool?
(0) não (2) sim, mas não no último ano (4) sim, no último ano
10
Algum parente ou amigo ou médico ou outro profissional de saúde se preocupou com seu hábito ou sugeriu que parasse?
(0) não (2) sim, mas não no último ano (4) sim, no último ano
Some os números em parênteses. Um valor maior que 8 indica problemas com bebida.


TRATAMENTO
Há, atualmente, várias formas eficazes de se tratar o alcoolismo. O método mais simples, para casos mais leves, é a realização de consultas periódicas com uma equipe multidisciplinar experiente (incluindo psiquiatra ou psicólogo) com o apoio da família, onde são discutidas as dificuldades de abandonar o vício e encorajados os esforços. Estudos mostram que este é um método eficaz em reduzir o uso do álcool, dependendo diretamente da freqüência das consultas.
Outro método muito eficaz são os grupos de auto-ajuda, particularmente os alcoólicos anônimos. Esses são baseados em variações do programa de 12 passos, além de reuniões freqüentes. Os resultados dos AA são difíceis de avaliar, mas aproximadamente um terço permanece sóbrio de 1 a 5 anos, e um terço por mais que 5 anos. Outro conceito diferente de grupo de apoio é o de "Consumo Controlado", onde se recomenda o uso em doses adequadas da bebida. A principal diferença é que no primeiro o alcoólatra tem que reconhecer que é incapaz de controlar a própria vida, no segundo afirma-se que o alcoólatra deve retomar esse controle.
Casos mais sérios devem ser acompanhados por psiquiatra para tratamento psicoterápico e medicamentoso. Muitos alcoólatras apresentam distúrbios psiquiátricos que necessitam de tratamento, e outros sofrem de sintomas de abstinência quando param de beber, conseqüência da dependência física do álcool. Geralmente, não é necessária internação para desintoxicação, pois a eficácia não é maior. No entanto, certos casos devem obrigatoriamente ser internados.
CONCLUSÕES:
Concluindo, o álcool é responsável, além de diversas doenças, por grande parte dos atos de violência e dos acidentes dos mais variados, desde trânsito até de trabalho. Apesar das suas conseqüências desastrosas, o ato de beber é considerado parte fundamental do convívio social, dificultando as campanhas ependentes do álcool que devem contar com o apoio e compreensão da sociedade para sua recuperação, que deve abandonar o preconceito e tratá-los com respeito.

Fonte: Hepatologia Médica – ciência e ética.

Um comentário:

  1. Material muito rico e didático. Excelente!
    Psicóloga Ednéia

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