CÉLULAS TRONCO X TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS
Dentre todas as surpreendentes descobertas da Biologia,
depois do DNA, a das células-tronco pode ser considerada a mais sagrada.
Foi em 1998 que dois cientistas americanos conseguiram multiplicar em
laboratório esse tipo de célula. São células comparáveis a tijolos: assim como
numa construção são empregados desde o alicerce até o topo, da mesma
forma a natureza as utiliza para a construção de um organismo.
No sentido prático serão utilizadas por meio de injeção no
paciente, na parte lesada, por doença ou acidente ou mesmo por extirpação
cirúrgica. Nesse caso, o próprio organismo desse paciente se encarregará de
repor o tecido danificado ou construir outro, sadio, para substituir aquele que
foi retirado. Prosperando o tratamento, o transplante fica dispensado!
Por exemplo: um paciente com problemas cardíacos (dano nos
tecidos cardíacos), no qual fossem injetadas células-tronco no coração,
desenvolveria tecidos novos e saudáveis ali.
A Revista Galileu, de Outubro/2001, informa quais as
doenças causadas por problemas celulares que podem ser curadas por injeções de
células-tronco, que passam a fazer a função de suas colegas defeituosas:
Enfarte: recuperação dos tecidos cardíacos
- Cirrose: recuperação de células do fígado
- Diabetes: células novas restauram a produção de insulina
- Queimadura: regeneração de tecido da pele
- Artrite: regeneração dos tendões
- Osseoartrite: restaura-se a ligação de ossos e tendões
-
Transplantes: células-tronco geram qualquer órgão (!!!).
Imaginamos que com as células-tronco, no futuro,
praticamente será eliminada a necessidade de transplantes. Pelo menos, nas
patologias acima.
Por enquanto, para pesquisas, as células-tronco podem ser
extraídas do cordão umbilical e da placenta. Ou de embriões descartados — os
blastócitos (embriões jovens, preferencialmente após quatro dias de idade).
Nessa fase, os blastócitos possuem cerca de 40 células e cada um dos futuros bebês
não passam de uma esfera, invisível a olho nu... Na verdade, esses embriões são
formados de duas esferas ocas, uma dentro da outra; a primeira, a externa, vai
gerar a placenta, e a interna, a que possui as células-tronco, o bebê.
Extraídas as células-tronco, elas podem ser transformadas em qualquer órgão do
corpo, com a mesma identidade genética do embrião.
Mas como o descarte de embriões é crime na maioria dos
países, esta tem sido a maior dificuldade do emprego das células-tronco, tanto
que para obtê-las os cientistas as solicitam a casais que forneceram o óvulo e
o espermatozóide (embriões fertilizados in vitro) e que não mais desejam
a eventual gravidez.
Descartar embriões será sempre causa de objeções de vários segmentos
sociais, dentre eles o religioso, contrário à interrupção da gravidez.
Para sair desse impasse o cientista, na sua incansável
busca de novos procedimentos, conseguiram clonar embriões (!), isto é, a partir
de um embrião “original”, desenvolveram um método capaz de multiplicá-lo
indefinidamente. Dessa forma, é possível a criação de um “infinito banco de embriões”,
dos quais serão retiradas as células-tronco necessárias.
A Revista Galileu, de Outubro/2001, informa quais as
doenças causadas por problemas celulares que podem ser curadas por injeções de
células-tronco, que passam a fazer a função de suas colegas defeituosas:
Enfarte: recuperação dos tecidos cardíacos
- Cirrose: recuperação de células do fígado
- Diabetes: células novas restauram a produção de insulina
- Queimadura: regeneração de tecido da pele
- Artrite: regeneração dos tendões
- Osseoartrite: restaura-se a ligação de ossos e tendões
-
Transplantes: células-tronco geram qualquer órgão (!!!).
Imaginamos que com as células-tronco, no futuro,
praticamente será eliminada a necessidade de transplantes. Pelo menos, nas
patologias acima.
Por enquanto, para pesquisas, as células-tronco podem ser
extraídas do cordão umbilical e da placenta. Ou de embriões descartados — os
blastócitos (embriões jovens, preferencialmente após quatro dias de idade).
Nessa fase, os blastócitos possuem cerca de 40 células e cada um dos futuros bebês
não passam de uma esfera, invisível a olho nu... Na verdade, esses embriões são
formados de duas esferas ocas, uma dentro da outra; a primeira, a externa, vai
gerar a placenta, e a interna, a que possui as células-tronco, o bebê.
Extraídas as células-tronco, elas podem ser transformadas em qualquer órgão do
corpo, com a mesma identidade genética do embrião.
Mas como o descarte de embriões é crime na maioria dos
países, esta tem sido a maior dificuldade do emprego das células-tronco, tanto
que para obtê-las os cientistas as solicitam a casais que forneceram o óvulo e
o espermatozóide (embriões fertilizados in vitro) e que não mais desejam
a eventual gravidez.
Descartar embriões será sempre causa de objeções de vários segmentos
sociais, dentre eles o religioso, contrário à interrupção da gravidez.
Para sair desse impasse o cientista, na sua incansável
busca de novos procedimentos, conseguiram clonar embriões (!), isto é, a partir
de um embrião “original”, desenvolveram um método capaz de multiplicá-lo
indefinidamente. Dessa forma, é possível a criação de um “infinito banco de embriões”,
dos quais serão retiradas as células-tronco necessárias.
Em 26. Nov.01, a Folha de S.Paulo noticiou, em manchete, a
clonagem do primeiro embrião humano, realizada nos EUA, a partir da mesma
técnica empregada na clonagem da ovelha Dolly. A Empresa norte-americana
detentora da pesquisa declarou que a clonagem se destina exclusivamente a fins
terapêuticos (obtenção de células-tronco).
O
mundo ficou pasmo!
Os
desdobramentos são imprevisíveis...
Até
este ponto persiste objeção mundial ao descarte de qualquer acervo embrionário.
Mas, na inexorável marcha evolutiva da Ciência humana, em
2002 surgiu sublime possibilidade nesse horizonte: cientistas da Universidade
de Minnesota, EUA, descobriram que células-tronco adultas da medula óssea podem
se transformar em qualquer tipo de tecido, assim como suas equivalentes
embrionárias. (Folha de S.Paulo, 21/Junho/2002).
seu blog é muito interessante,parabéns!!!
ResponderExcluir